Quem vê Taylor Swift linda no videoclipe Love Story mal pode imaginar que na época da escola ela não tinha amigos e que desde os 10 anos já sonhava em ser uma grande cantora e compositora. “Para mim, a música sempre foi tudo. Se está rolando uma conversa e uma música no mesmo cômodo, eu ouço a música!”, contou a cantora à Atrevidinha. Foi então que Taylor entrou em um curso de teatro e começou a se apresentar em festivais, feiras e karaokês da cidade em que vivia. “Aos 11 anos, eu infernizei meus pais até que eles me acompanharam em várias gravadoras para entregar meu CD demo”, relembrou, rindo, a garota.
Totalmente decidida, ela e seus pais bateram na porta de várias gravadoras, e dá pra acreditar que a loira ouviu muitos nãos pelo caminho? Por sorte isso não foi motivo para que ela desistisse. Taylor não sossegou enquanto não encontrou uma gravadora que respeitasse seu estilo e a deixasse gravar músicas de autoria própria. Todo o esforço valeu a pena, pois seu álbum de estreia foi lançado em 2006 com o nome Taylor Swift. Mesmo tendo um estilo diferente das demais cantoras adolescentes do momento – pois Taylor canta country music – o CD alcançou ótimas posições nas paradas americanas. O primeiro sucesso desse trabalho foi a música Tim McGraw, que fala sobre uma experiência que partiu o coração da fofa. Aliás, problemas do coração são o tema favorito de Swift.
Em seu segundo álbum, Fearless, lançado em 2008, ela fez uma música especial para o ex Joe Jonas, chamada Forever & Always. E quem fala o que quer pode ouvir o que não quer… Joe não ficou quieto e respondeu com a música chamada Much Better. Ai, que confusão! Mas nem só de barracos amorosos vive o último CD de Taylor! Foi também com Fearless que a garota entrou sem pedir licença no coração das adolescentes pelo mundo com canções como Love Story, White Horse e o mais novo sucesso, que traz Lucas Till no videoclipe, chamado You Belong with Me.
Você viaja muito, não é?
Sim, mas eu adoro. Eu vivo em um ônibus de turnê, é louco! Sempre me pego pensando: “Espere, estamos novamente em um avião, assim como estávamos ontem. Uau!”
Você tem medo de palco?
Eu tive “medo de palco” poucas vezes quando eu era mais nova, acho que eu simplesmente me intimidava porque era jovem e não sabia direito. A primeira vez que experimentei isso foi aos 11 anos, e fui escolhida para cantar o hino nacional em um jogo na frente de 25 mil pessoas e eu pensava, “Uau, isso é MUITA gente”.
Você pensa que as pessoas não te levam a sério por ser tão nova?
Algumas vezes eu precisei trabalhar um pouco mais duro para ganhar respeito, porque eu tinha 14 anos e tentava fazer as mesmas coisas que pessoas com o dobro da minha idade faziam. Uma das coisas de que eu realmente me orgulho foi quando me mudei para Nashville aos 11 anos com a minha família, e corri atrás do meu sonho. Bati nas portas das empresas até que encontrei uma que me daria um contrato de compositora.
De onde vem a inspiração para compor?
Minhas primeiras músicas foram baseadas no que eu estava passando naquele momento. Eu as escrevia tão rápido que não pensei se estava inspirada por outras pessoas ou sons. Você sempre está inspirada por aquilo que ouve. Mas para mim, quando comecei a escrever, era tudo sobre como me sentia, sobre aquela solidão, ou aquele desgosto, ou aquela paixão…
Tem alguma música que é especial pra você?
Das primeiras canções que escrevi, uma delas, uma das minhas preferidas, acabou entrando no primeiro disco. Eu escrevi quando tinha 12 anos e chama-se The Outside. É uma música sobre não se encaixar no colégio, não ter amigos, andar pela escola sem ter ideia de com quem você pode conversar. É uma das coisas mais terríveis que podemos passar, aquele sentimento de rejeição à sua volta.
Você ganhou muitos prêmios, não é?
Sim… Um muito especial foi o “Teen Choice Award”. Todo prêmio que é votado pelos fãs é muito legal para mim, porque é tão incrível saber que os fãs estão te ajudando e que as pessoas te apoiam. Significa demais ter esses na prateleira, porque parece que ganhei de pessoas que realmente se importam.
Como foi participar de filmes?
Muito legal. Fiz Hannah Montana e o Jonas Brothers 3D. Foi divertido porque eu não tive de aprender como atuar ou qualquer coisa. Eu não interpretei nenhum personagem já que eu interpretava a mim mesma, o que foi relativamente fácil! Toquei Should’ve Said No com os Jonas Brothers e nós transformamos em um dueto. Para Hannah Montana eu toquei uma música inédita que escrevi quando tinha 13 anos, que eu não teria posto em um disco de qualquer maneira, então foi bom poder dar vida para aquela canção em um momento tão especial.
Breve, postaremos as scans!
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