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sexta-feira, 3 de julho de 2009

A Ascensão de Demi Lovato



Demi Lovato emerge do camarim temporário num vestido coquetel preto sem alça, seu cabelo preto brilhante enfeitado com um par de orelhas de coelho da coleção outono 2009 da Louis Vuitton, um visual mais Coelhinha da Playboy do que Amiguinha da Casa do Mickey. E assim que a estrela do Disney Channel dá um sorriso — ela adora fazer isso — o visual é vetado pelo manda-chuva de sua gravadora, no set para essa sessão de fotos. Depois de um pouco de protesto, Lovato improvisa com o que tem — uma cartola e — ta-da! — crise Miley evitada.
   
Claramente, o estrelato adolescente é um esporte traiçoeiro, até para alguém como Lovato, uma veterana em concursos de beleza infantis com um resumé profissional vindo desde a idade de 6 anos (quando ela apareceu pela primeira vez ao lado do grande dinossauro roxo em “Barney e Seus Amigos” com a parceira da Disney Channel, a “It” girl Selena Gomez.) De um lado, Lovato é polida-até-brilhar, mas no outro, ela é apenas uma garota de 16 anos cujas preocupações sobre “coração partido, romance, amizades — todo o negócio,” como a nativa de Dallas diz, ameaçam ofuscar sua imagem.
   
Lovato tem um prato bem cheio hoje em dia. Primeiramente, tem sua série no Disney Channel, “Sonny With a Chance,” onde ela faz o papel da relativa do título, Sonny Monroe, uma garota da cidade pequena que se muda para Hollywood quando é aceita para fazer parte de um elenco de um programa de TV. Então, tem a turnê de shows nacional que ela está estrelando, e o lançamento do dia 21 de Julho de seu segundo álbum, “Here We Go Again,” pela Hollywood Records, da Disney.

E finalmente, tem seus filmes-feitos-para-a-TV, incluindo “Camp Rock,” do ano passado, cuja sequência está planejada para começar a ser filmada neste outono, e “Princess Protection Program,” co-estrelando a melhor amiga de Lovato na vida real, Gomez. A estreia na semana passada no Disney Channel rendeu 8.5 milhões de telespectadores.
   
Não supreendentemente, assim como várias estrelas adolescentes, Lovato tem uma precocidade que esconde sua idade. Depois de “Barney,” ela mudou para comerciais, fez um episódio de “Prison Break,” fez uma participação especial em “Just Jordan,” da Nickelodeon (um tango com o inimigo a que ela, brincando, se refere como “uma coisa da Nickelodeon da qual nós nunca deveríamos falar”), e, em 2007, apareceu na série do Disney Channel “As The Bell Rings.” Foi seu primeiro trabalho para a companhia, que agora cobre todos os seus esforços na atuação e na música.
   
Mas diferentemente de Disney-záticas do passado, como Hilary Duff e Lindsay Lohan, Lovato se considera uma cantora primeiramente, e uma atriz depois. “É meu primeiro amor,” ela fala da música. “Atuar é apenas um modo de satisfazer a música.” Ela pausa, claramente considerando essa noção, e então completa, “Quero dizer, não mais. Atuar agora é como um novo desafio, novo hobbie, nova paixão, até.”

Política profissional de lado, Lovato fica mais animada quando fala sobre seu novo álbum, sobre o qual diz que é “mais relaxado e mais maduro,” com um pouco mais de “toque sentimental” do que seu álbum disco de ouro de estreia, “Don’t Forget.” Dessa vez suas músicas são mais pessoais, inspiradas por “basicamente, coração partido.” Analisemos a música mediana “World of Chances,” a qual ela co-escreveu com John Mayer, na qual Lovato canta “Você tem um rosto para sorrir, você sabe/Uma vergonha que você desperdiça quando acaba comigo vagarosamente/Mas eu tenho um mundo de chances para você…/Chances que queimam por dentro.” Isso não é coisa de jardim da infância. “Eu me apaixonei, e então fui decepcionada. Eu nunca tinha me apaixonado antes, então isso foi interessante,” ela disse.
   
De maneira intrigante, Lovato, que toca violão e piano, até escreveu uma faixa musical sobre seu pai distante (ela foi criada desde pequena por sua mãe e seu padrasto, Eddie de la Garza). Foi originalmente planejada para esse álbum; porém, Lovato e seus consultores escolheram segurá-la, e algumas outras músicas “emocionais” por enquanto. “Quando eu dei um passo pra trás,” ela diz, “eu percebi que eu não gostaria desses assuntos sendo falados na casa de outras pessoas, com uma garota de sete anos e sua mãe.”

Suas escolhas também parecem passar por uma situação difícil — ela possui um aviso sério sobre seu público, e, constantemente aumentando, sobre si mesma. Se as orelhas de coelho são algum tipo de sinal, sim, Lovato está crescendo, e algumas vezes, no mínimo, “tendo a chance de poder vestir o que eu quero.” Isso tem significado mais vestidos casuais e saias chiques, mais sandálias de salto alto com tiras, óculos de hippie e bolsas da Prada pesadas. Mas sobre ganhar seus direitos de vestuário, ela tenta manter seu guarda-roupa-de-fãs-adolescentes em mente, sim. “Às vezes,” ela pensa profundamente, “quando eu quero vestir uma saia bem apimentada, ou algo do tipo, eu penso ‘Por acaso você gostaria de ver sua irmãzinha vestindo isso em dois anos? Não.’
   
Ainda assim, ela não parece sobrepreocupada a respeito de manter sua imagem de santa perfeitamente sem falhas. Nem, por esse motivo, está ciente em criar uma nova Demi Lovato, ela explica. “O lado do marketing me deixa com náuseas,” diz a cantora, que se mudou, junto com sua mãe, de la Garza (que também é seu co-empresário), duas irmãs e uma tia para Los Angeles verão passado. “O que importa é a música; não o marketing.” (Embora ela admita que “[o marketing] tem muito a ver com isso.”)

De fato, Lovato é uma adolescente indo para seu próprio negócio, que mira longe; ela é esperada para expressar a exuberância da juventude e, ao mesmo tempo, fazer decisões bem pensadas num estágio internacional e a aderir a uma agenda cansativa, sempre mostrando que está exausta profissionalmente. O que pode ser o motivo pelo qual ela não se importa com o fato de pular a fase da adolescência. “Eu queria ser mais velha às vezes,” diz lovato, que espera frequentar a Universidade de Música Boston’s Berklee algum dia. “Porque eu me sinto como uma adulta e eu estou trabalhando como uma, mas então eu acordo e tenho 16 anos, e é estranho.”
   
Fonte: http://www.wwd.com/lifestyle-news/tween-queen-the-rise-of-demi-lovato-2199121#/wwd
Tradução: Cecília [uid=13478029216365818305]d

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